Resumo Clipnews ⚠ :
- No Brasil atualmente são 12.874 startups, sendo que 12,7% fintechs, 10,16% martechs (área de marketing), 10,04% retailtechs (varejo)e 10,03 healthtechs (saúde). Segundo o Distrito, fintechs tiveram investimento de US$ 1,74 bilhão em 2022;
- Isso representa quase 40% de todo o volume destinado ao mercado de startups;
- Foi o 2o melhor ano para as startups perdendo apenas para a captação de US$ 9,78 bilhões em 2021;
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Fintechs brasileiras ligadas à digitalização da economia lideram aporte de startups do país ao longo de 2022. Segundo levantamento da região, o setor somou US$ 1,74 bilhão (US$ 9,05 bilhões), 40% do total alocado para o mercado de startups em US$ 4,45 bilhões (23,13 bilhões de reais). ).
O estudo observou que 2022 será o 2º melhor ano para startups, atrás apenas de 2021, que arrecadou US$ 9,78 bilhões, e à frente de 2020, quando as captações totalizaram US$ 3,58 bilhões. Já foram 755 rodadas de investimentos, sendo 148 em empresas com foco no mercado financeiro.
Para o Distrito, o desempenho de startups como fintechs mostra que o setor ainda estava em alta em 2022, mas devido à desaceleração econômica, o aporte diminuirá e entrará no “Inverno VC” (investimento de capital de risco) ao longo do ano, tanto no mundo quanto no Brasil, um ciclo de juros altos se configura.
Ainda assim, o relatório comenta que “o impacto econômico foi menor do que o esperado. As mudanças estruturais foram e parecem continuar sendo os principais impulsionadores do mercado de capital de risco”. Dito isso, fatores como a digitalização da economia mantêm as perspectivas positivas para o setor, ajudando a manter um nível saudável de investimento.
O estudo também traça um retrato do estado atual do mercado brasileiro de startups. São um total de 12.874 startups, das quais as fintechs respondem por 12,7%, que é o maior setor entre outros tipos. Seguem-se as martechs (marketing) com 10,16%,, retailtechs (varejo) com 10,04% e healthtechs (saúde) com 10,03%.
Mas as condições econômicas desfavoráveis acabaram contribuindo para o pior ano de abertura de novos negócios desde 2007. O número de aberturas de novos negócios foi de 176, bem abaixo de 631 em 2021 e do recorde anterior de 1.781 em 2017. Desde então, o número de novos negócios aumentou diminuiu ano a ano. Além das fintechs, os setores que receberam mais investimentos foram retailtechs (US$ 519 milhões), energytechs (US$ 290 milhões) e startups de negócios imobiliários (US$ 202 milhões). O banco digital Neon recebeu o maior aporte em 2022, com US$ 300 milhões, seguido pela Creditas, que atua no crédito, com US$ 260 milhões.
2022 também é o segundo melhor ano da série histórica, considerando fusões e aquisições iniciais. No total, foram 187 aquisições e 13 fusões, totalizando 200 transações. Em 2021, serão 233 aquisições e 17 fusões, totalizando 250 transações, o melhor resultado até o momento. As fintechs também lideraram essas ações, participando 45 vezes, seguidas pelas healthtechs (20), edutechs (17) e martechs (16). As empresas que mais compraram startups em 2022 são Magazine Luiza (20), Link (19) e Locaweb (19).
Carolina Strobel, da Antler, observa que até 2023, espera-se que “as empresas já tenham avaliações mais ajustadas, o que permitirá uma melhor análise dos fundos de investimento. Por outro lado, algumas das políticas populares de ângulos devem viabilizar o mercado”. deve financiar mais usuários, pelo menos no curto prazo (um a dois anos).