Resumo Clipnews ⚠ :
- Em dois anos de operação no Brasil, o Open Finance registrou 17,3 milhões de consentimentos de clientes para o compartilhamento de seus dados pessoais e bancários entre as instituições financeiras participantes.
- Essas informações são usadas para oferecer ao consumidor melhores ofertas de produtos e serviços personalizados e com melhores custos.
- No período também foram contabilizadas 10,8 bilhões de comunicações bem-sucedidas entre as instituições integrantes do sistema para a troca de informações.
- Em levantamento feito pela Febraban, foram mapeados 45 produtos e serviços já oferecidos aos clientes, entre eles, de agregadores financeiros, para iniciação de pagamentos, soluções para ofertar melhores propostas de crédito e serviços voltados para cashbacks e tarifas.
- O Foco em 2023 será implantar a fase 4, que englobará as informações relacionadas a participantes não bancários, como corretoras e seguradoras, fazendo que o escopo do projeto no Brasil se torne mais amplo do que nos casos internacionais.
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Durante seus 2 anos de operação no Brasil, a Open Finance registrou 17,3 milhões de clientes concordando em compartilhar seus dados pessoais e bancários entre as instituições financeiras participantes.
Essas informações são usadas para fornecer aos consumidores melhores produtos e serviços personalizados a um custo menor. Nesse período, também foram registradas 10,8 bilhões de comunicações bem-sucedidas entre os órgãos que compõem o sistema de troca de informações.
Em recente pesquisa realizada pela Febraban com bancos relevantes envolvidos no projeto, foram oferecidos 45 produtos e serviços aos clientes, entre agregadores financeiros, soluções para abertura de pagamentos, melhor assessoria de crédito e serviço de reembolso.
Neste ano, o foco será a implantação da fase 4, que passará a incluir informações relacionadas a atores não bancários, como corretoras e seguradoras, tornando o projeto mais amplo no Brasil do que em casos internacionais. A infraestrutura opera no Brasil sob a supervisão do Banco Central. O sistema funciona por meio de uma API (Application Programming Interface) que estabelece conexões entre as instituições participantes e permite a troca de informações entre elas de forma padronizada.
Os clientes concordam em compartilhar suas informações, que serão utilizadas pela agência apenas para a finalidade específica por ela autorizada por um período selecionado, sendo que nenhuma agência utilizará as informações para qualquer outra finalidade.
“A participação dos bancos, por meio da Febraban, tem sido decisiva para a implantação do Open Finance no Brasil em tempo recorde, em escala superior à observada em outros países. Hoje temos 12 grupos de trabalho diferentes trabalhando na infraestrutura durante a implantação do Febraban”, disse o presidente da Febraban, Isaac Sidney, acrescentando: “As expectativas da Febraban para a plena implementação do Open Finance são positivas”. calendário
A implantação da infraestrutura teve início em 1º de fevereiro de 2021, inicialmente denominada Open Banking, pois envolvia apenas os participantes do banco e compartilhava informações sobre seus canais de atendimento. A primeira fase também inclui dados e características dos produtos e serviços oferecidos, como os tipos de contas, empréstimos e financiamentos que cada participante oferece a seus clientes.
A segunda fase será implementada em fases. Na primeira fase, as agências começaram a trocar informações cadastrais dos clientes, como endereço, renda e dados pessoais. Em seguida, vem a troca de informações de conta de transação, seguida pela troca de informações de negócios de crédito e cartão de crédito. A terceira fase permite que os clientes iniciem pagamentos de contas e transferências bancárias fora do banco on-line ou de aplicativos bancários por meio de um aplicativo intermediário.
Os dois primeiros anos de trabalho foram em linha com as expectativas do banco, dada a complexidade do projeto, disse Leandro Vilain, Diretor de Inovação de Produtos e Serviços do Banco Febraban.
“O número de produtos e serviços disponíveis já está a beneficiar os clientes. Estamos agora a concentrar-nos na fase 4, que irá introduzir uma complexidade adicional ao juntar outros actores e reguladores fora do sistema bancário. Do lado bancário, já começámos a trabalhar na especificação da API. Depois tem a parte de desenvolvimento e homologação, mas acreditamos que este ano já temos casos de uso para esta etapa”, comenta Vilain.