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- Os pagamentos instantâneos, ou PIX, obtiveram um crescimento de mais de 220% entre 2021 e 2022 no Brasil. Registrando 29,2 bilhões de transações no país.
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POR BRANCA LIMA
Segundo dados fornecidos pelo Prime Time For Real – Time Report, divulgado pelo Banco Central, o Brasil foi o segundo país que mais registrou pagamentos instantâneos no ano passado, com 29,9 bilhões de transações, correspondendo a 15% do volume global, sendo superado apenas pela Índia, que contabilizou 89,5 bilhões de operações no ano passado e contabilizando 76,8%.
O famoso PIX obteve um alto crescimento nos anos de 2021 e 2022 no Brasil, foram cerca de 220% a mais de transações instantâneas. Incentivados pela praticidade em fazer transações, os brasileiros acima de 15 anos que possuem poder de compra preferem pagar com esse método. Segundo o Banco Central, já totalizam mais de 523 milhões de chaves ativas. A assessora sênior do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro (Decem) do Banco Central, Mayara Yano, considera que esses números evidenciam o quanto o PIX é uma política bem sucedida e positiva para sociedade. “Ao mostrar um panorama internacional, o trabalho evidencia o quanto o Pix é uma política pública bem-sucedida que está impactando positivamente a sociedade“, afirma.
Esse tipo de pagamento também trouxe inúmeros benefícios para as empresas, incluindo queda nas devoluções de produtos e aumento do lucro, uma vez que não há tarifa para fazer uma transação de pagamento instantâneo, diferente de cartões e boletos. “O Pix possibilitou que as empresas oferecessem uma experiência de usuário contínua e inovadora com o mínimo de atrito possível, tudo em linha com a cultura digitalizada do imediatismo atual, mas com pleno conhecimento da responsabilidade de proteger os usuários. Com ele, a empresa pode cuidar de toda a experiência do usuário durante a compra. Por isso, é fundamental ter um sistema eficiente para que a experiência seja o mais positiva possível. Há dois anos, explicar como funcionava e oferecer aos lojistas as soluções relacionadas ao Pix era complicado. Havia certo receio. Hoje, não é mais possível ver o sistema financeiro sem ele”, afirma Ticiana Amorim, co-fundadora e CEO da Aarin, o primeiro hub tech-fin especializado em PIX e Open Finance no Brasil e que atualmente faz parte do grupo Next.
Países que também aparecem no ranking mundial de pagamentos instantâneos no mundo em 2022, além do Brasil e da Índia, são a China, com 17,6 bilhões, a Tailândia, com 16,5 bilhões e a Coreia do Sul, com 8 bilhões. O relatório, divulgado pelo Banco do Brasil, ainda mostra que os pagamentos somaram 195 bilhões de transações durante o ano passado, resultando em um aumento de 63% comparado a 2021. A estimativa é que, até 2027, o total chegue a 511,7 bilhões.