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- Segundo dados da Pesquisa Game Brasil (PGB), 70,1% da população no Brasil afirma jogar algum tipo de jogo. Comparado ao ano de 2022, o dado apresenta uma queda de 4,4 pontos percentuais.
- Alem disso, 82,1% consideram que jogar jogos eletrônicos é uma das suas principais formas de diversão.
- O público gamer brasileiro é diverso, com homens 53,8% e mulheres 46,2% e a maior parte do público possuindo entre 25 e 29 anos, com 16,2% seguido por 20 a 24 anos com 15,1%. A maioria é negra (54,1%)
POR DIOGO CORTEZ
Que o mundo dos games vem cada vez mais crescendo é um fato e para se entender melhor sobre este mundo, uma das principais pesquisas sobre games no Brasil acaba de ser atualizada.
A Pesquisa Game Brasil (PGB) que completa 10 anos em 2023, é um levantamento anual desenvolvido pelo SX Group e Go Gamers em parceria com a Blend New Research e ESPM . Ela traz dados consolidados sobre o consumo de jogos eletrônicos no Brasil e entrevistou 14.825 pessoas em 26 estados e Distrito Federal.
Alguns dados interessantes trazidos pela pesquisa em 2023 são :
- 70,1% da população brasileira afirma jogar algum de tipo jogo. O que parece muito, mas apresenta uma queda de 4,4% vs anterior
- 82,1% consideram que jogar jogos eletrônicos é uma das suas principais formas de diversão
- 16,2% do público possui entre 25 a 29 anos, seguido por 30-34 anos com 16,1%, 45+ com 15,8% e 35 a 39 anos com 15,5%
- O público jovem (GenZ) com 20 a 24 anos representa 15,1%
- O Público gamer é diverso e nos últimos anos foi dominado pelo público feminino por conta da sua forte presença nos smartphones e preferência por jogos casuais. Porém, em 2023, os homens assumiram a liderança, representando 53,8% frente a 46,2% de mulheres
- Em relação a etnia dos gamers. a maioria é negra (54,1%) – somados aqueles que afirmam ser pretos (12,7%) ou pardos (41,4%). Já os brancos representam 42,2% dos jogadores de jogos eletrônicos no Brasil.
Em relação a classe social, a PGB 2023 mostra que a maioria (65,7%) pertence a classe média (B2. C1 e C2) . O Público de classe A representa 12,3% do total, seguido por 11,7% de classe média-alta (B1) e o público de classe D e E apenas 10,4% .
Quando se fala de plataformas, o celular reafirma seu protagonismo (seja pelo fácil acesso, disponibilidade, custo ou mobilidade) com 51,7% dos brasileiros preferindo usar smartphones para jogar seus jogos eletrônicos.
Este dado representa um aumento de 3,4pp vs 2022. A diferença para outras plataformas é grande, com os consoles domésticos ficando em segundo com 20,5% de preferência do público. Os computadores, que na pesquisa anterior ocupavam o segundo lugar. ficaram em terceiro com 19,4% na soma entre desktops e notebooks.
Sobre a frequência de uso, os dispositivos móveis também são a plataforma que os jogadores brasileiros jogam com mais : 30,5% jogam todos os dias em seus celulares — nos consoles e computadores, jogar diariamente cai com apenas 12,2% e 14,1% dos players jogando diariamente. Porém, nem tudo está perdido para os consoles. Enquanto a frequência é menor, o tempo de uso nas sessões é maior : Para 38% dos gamers de consoles e para 32,9% dos jogadores de computadores, jogar de 1 a 3 horas é comum, enquanto para os jogadores em smartphones, o percentual cai para 31,1%
Outro dado interessante é que 19,9% dos jogadores joga de 2 a 4 horas por semana e 18,8% jogam entre 8 a 20 horas durante 7 dias. Em ambas as análises, 16,1% afirmam dedicar entre 6 a 8 horas para jogar e 15,9% ogam de 4 a 6 horas por semana, enquanto outros 15,9% jogam por menos de 2 horas na semana.
Renda dos gamers
Segundo a pesquisa, 29,3% tem renda familiar média entre R$ 2.424,01 a R$ 4.848,00, seguido por 29% até R$ 2.424,00; e 26,1% de R$ 4.848,01 a R$ 12.120,00. Com estes dados pode-se entender que a comunidade é bem diversas no Brasil e apresenta padrões de consumo e gasto com games diferentes.
Os gastos dos gamers segundo o estudo, mostra que 29,2% gastaram entre R$ 101,00 à R$ 500,00 com jogos no ano passado, 24,8% dizem ter gasto até R$ 100,00 e apenas 12,9% gastaram mais de R$ 1.000 , seguido por 12,7% afirmando ter gasto entre R$ 501,00 até R$ 1.000,00. Um ponto interessante e de atenção é que 20,4% dos gamers afirma que não gastou com jogos (o que tem relação com o dado que mostra que 39% dos gamers preferem baixar apenas jogos gratuitos.
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