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• A Sami, uma healthtech de planos de saúde, captou 90 milhões de reais em rodada liderada por Redpoint eventures e Mundi Ventures
• Os investimentos irão para tecnologia e expansão, com a intenção de levar a operação ao “break even”, em 2024
• A healthtech já tem 18 mil membros ativos e projeta chegar a 27 mil até dezembro.
POR CHATGPT
A startup brasileira Sami, que oferta planos de saúde, captou 90 milhões de reais em uma rodada de investimento liderada pelas empresas Redpoint eventures e Mundi Ventures. O objetivo da captação de recursos é investir em tecnologia e expansão, visando alcançar o equilíbrio entre receita e despesas, conhecido como “break even”, até 2024.
Fundada em 2018, a Sami inicialmente fornecia serviços de tecnologia e dados para reduzir os custos das operadoras de saúde. No entanto, a empresa mudou seu foco e passou a vender seus próprios planos de saúde, principalmente para Microempreendedores Individuais (MEIs) e pequenas empresas. Atualmente, a Sami opera em sete cidades e registrou um faturamento de 60 milhões de reais em 2022.
Além da Redpoint eventures e da Mundi Ventures, a rodada de investimento contou com a participação de empresas como Alumni Ventures, Endeavor Catalyst, Digital Horizon e Tau Ventures, bem como investidores atuais, incluindo Monashees e Valor Capital. No entanto, a empresa não divulgou a avaliação implícita na nova rodada de captação.
O presidente da Sami, Vitor Asseituno, afirmou que os fundadores da empresa ainda mantêm o controle majoritário por meio da maioria dos assentos no conselho de administração. O objetivo principal da rodada de investimento é alcançar o “break even”, momento em que a empresa terá lucro operacional medido pelo EBITDA.
Com os recursos captados, a Sami planeja dobrar sua receita para 120 milhões de reais neste ano, além de aumentar o número de membros ativos de 18 mil para 27 mil até dezembro. Essa projeção é um pouco mais conservadora do que a anteriormente divulgada pela empresa, o que o executivo atribui ao maior foco na rentabilidade.
Para atingir o “break even”, a empresa pretende manter os investimentos em tecnologia já realizados, além de desenvolver novas ferramentas para os usuários. Asseituno mencionou a possibilidade de autoagendamento de consultas e a implementação de protocolos de saúde atualizáveis conforme as decisões médicas como exemplos de ações recentes da Sami.
Além disso, a Sami pretende expandir sua operação para empresas de maior porte, aumentando o critério para considerar uma empresa “grande” de mais de 10 funcionários para mais de 30. Atualmente, esse segmento representa 16% do total de membros da empresa.
A Sami também anunciou o início da parceria comercial com corretores para a venda de seus planos de saúde. A expectativa é que os corretores representem 50% das vendas até o final do ano. A empresa enfrentou dificuldades no ano passado e realizou demissões em meio à situação adversa enfrentada pelas startups e ao aumento da sinistralidade no setor de planos de saúde no Brasil.