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• Estudo do Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), revelou que o efeito da formalização do MEI gira entre R$ 19,81 bilhões e R$ 69,56 bilhões.
• Esse incremento é estimulado pelo aumento de renda que os donos de pequenos negócios obtêm ao se formalizarem
POR CHATGPT
O estudo realizado pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) revela o impacto positivo da formalização do Microempreendedor Individual (MEI) na economia brasileira. A formalização do MEI resulta em um aumento de renda entre 7% e 25% para os donos de pequenos negócios, contribuindo para o incremento na movimentação financeira do país.
De acordo com a pesquisa, o efeito da formalização do MEI varia entre R$ 19,81 bilhões e R$ 69,56 bilhões. Esse ganho é impulsionado pelo aumento de renda que os empreendedores obtêm ao se tornarem formalizados, o que impacta positivamente não apenas na vida dos empreendedores, mas também na sociedade como um todo.
O estudo também destaca que os empreendedores por conta própria que estão formalizados, em sua maioria MEIs, possuem um rendimento médio de R$ 3.507,57, enquanto aqueles que não são formalizados têm uma renda média de R$ 1.208,61. Parte dessa diferença se deve à maior escolaridade do primeiro grupo, mas mesmo controlando as diferenças de perfil e escolaridade, a formalização em si é responsável por um ganho adicional de até R$ 395 por mês.
Além do aumento de renda, a formalização também leva a um aumento nas horas de dedicação ao negócio, passando de uma média de 35 horas para 43,4 horas semanais. Isso indica uma redução da capacidade ociosa dos negócios e promove uma maior profissionalização, resultando em um aumento direto na renda e no desenvolvimento dos empreendimentos.
O estudo também revela que, até o final de 2022, os MEIs possuíam um estoque de crédito de R$ 135,4 bilhões, sendo que a maioria desse valor (87%) foi solicitada por empreendedores como pessoa física, e apenas R$ 18 bilhões foram solicitados por meio de pessoas jurídicas. Apesar do acesso ao crédito como pessoa física, os MEIs enfrentam dificuldades para acessar crédito como pessoa jurídica, que geralmente oferece condições mais favoráveis.
Desde a criação da figura jurídica do MEI, aproximadamente 17,4 milhões de brasileiros tiveram um CNPJ de Microempreendedor Individual, representando cerca de 1 a cada 12 brasileiros. Houve um crescimento significativo no número de formalizados, com um aumento de aproximadamente 215% entre os anos de 2014 e 2022, passando de 4,6 milhões para 14,6 milhões de MEIs.
Esses dados demonstram o impacto positivo da formalização do MEI na economia, tanto em termos de aumento de renda para os empreendedores quanto de fomento ao desenvolvimento econômico do país.