CONSUMIDORES BRASILEIROS ABANDONARIAM SITES CHINESES SE IMPOSTO AUMENTASSE

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  • Pesquisa da Ebit|Nielsen e Elo mostra que 90% dos consumidores que compram em sites chineses desistiriam se houvesse maior tributação
  • Governo federal quer acabar com isenção de imposto para compras internacionais até US$ 50 e cobrar taxa fixa de R$ 15 por encomenda

POR BING AI

Os sites chineses de compras online são uma opção cada vez mais procurada pelos consumidores brasileiros, que buscam produtos baratos e variados. No entanto, essa preferência pode mudar se houver um aumento de imposto sobre as compras internacionais, como propõe o governo federal.

Uma pesquisa realizada pela Ebit|Nielsen em parceria com a Elo, empresa de cartões de crédito e débito, revelou que 90% dos consumidores que compram em sites chineses deixariam de fazer isso se houvesse uma tributação maior1.

A pesquisa também mostrou que os preços baixos são o principal motivo para comprar em sites chineses, citado por 74% dos entrevistados. Outros fatores que atraem os consumidores são a variedade de produtos (49%), a facilidade de pagamento (34%) e a entrega gratuita (32%). Os produtos mais comprados em sites chineses são eletrônicos (66%), acessórios para celular (57%), roupas (41%), brinquedos (30%) e itens de decoração (28%). A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 22 de junho de 2023, com 2 mil consumidores online de todo o Brasil.

Segundo dados da Receita Federal, as compras em sites chineses representaram 79% das importações por remessa postal no Brasil em 20202. O valor médio das compras foi de US$ 28, cerca de R$ 146 na cotação atual. Atualmente, as compras internacionais até US$ 50 são isentas de imposto de importação, desde que sejam enviadas por pessoa física para pessoa física. Acima desse valor, há uma alíquota única de 60%. No entanto, o governo federal pretende acabar com essa isenção e cobrar uma taxa fixa de R$ 15 por encomenda internacional3. A medida faz parte da reforma tributária proposta pelo Ministério da Economia e ainda depende da aprovação do Congresso Nacional.