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- O IBGE divulgou os primeiros resultados do Censo 2022, e trouxe surpresas
- Entre os dados levantados, houve um crescimento de 34% em número de domicílios, a população ultrapassou 200 milhões de habitantes, porém o país teve o menor crescimento populacional de sua história
- Os dados levantados devem gerar impactos em segmentos como varejo, bem-estar e saúde
POR BING AI
No último fim de semana, o IBGE divulgou os primeiros resultados do Censo 2022, que trouxe surpresas sobre a população e os domicílios brasileiros. Os dados revelam que o país ultrapassou os 200 milhões de habitantes, mas teve o menor crescimento populacional da sua história. Além disso, algumas capitais registraram queda no número de moradores, enquanto o número de domicílios aumentou 34% em relação ao último censo.
Os dados do Censo 2022 mostram que o Brasil tinha 203,1 milhões de habitantes em 2022, um aumento de 6,5% em relação ao censo de 2010, quando havia 190,8 milhões. Isso significa um acréscimo de 12,3 milhões de pessoas em 12 anos. Porém, a taxa de crescimento anual da população foi de apenas 0,52%, a menor desde o primeiro censo realizado em 1872. A queda na taxa de crescimento foi influenciada por fatores como a pandemia de Covid-19, que causou mais de 500 mil mortes no país até junho de 2023; a epidemia de Zika vírus, que reduziu a fecundidade das mulheres em idade reprodutiva entre 2015 e 2017; e a migração internacional, que levou muitos brasileiros a saírem do país em busca de melhores oportunidades.
A distribuição da população pelo território nacional também apresentou mudanças significativas. A região Sudeste continua sendo a mais populosa, com 84,8 milhões de habitantes, ou 41,8% do total. Porém, essa região teve o segundo menor crescimento populacional entre as grandes regiões (0,45%), ficando atrás apenas do Nordeste (0,24%). Já as regiões Sul (0,74%), Norte (0,75%) e Centro-Oeste (1,23%) tiveram taxas de crescimento acima da média nacional.
Entre os estados, São Paulo segue sendo o mais populoso do país, com 44,4 milhões de habitantes, ou 21,9% da população brasileira. Em seguida vêm Minas Gerais (20,5 milhões), Rio de Janeiro (16 milhões), Bahia (14 milhões) e Paraná (11 milhões). O estado com menor população é Roraima, com apenas 631 mil habitantes.
Entre as capitais, São Paulo também se mantém como a maior cidade do país, com 11,5 milhões de habitantes. Em seguida vêm Rio de Janeiro (6 milhões), Brasília (3 milhões), Salvador (2,7 milhões) e Fortaleza (2,6 milhões). A menor capital é Palmas, com 313 mil habitantes.
Porém, algumas capitais apresentaram redução no número de habitantes entre 2010 e 2022. Foi o caso de Salvador (-4%), Natal (-3%), Belém (-2%) e Porto Alegre (-1%). Essas quedas podem estar relacionadas à migração interna para outras cidades ou regiões metropolitanas ou à diminuição da taxa de natalidade nessas capitais.
Em relação aos domicílios, o Censo 2022 contabilizou 90,7 milhões no país em 2022, um aumento de 34% em relação aos 67,5 milhões registrados em 2010. Isso significa que o número de domicílios cresceu mais de cinco vezes mais que o número de habitantes no período. Esse fenômeno pode estar associado ao envelhecimento da população brasileira e à redução do tamanho médio das famílias.
O Censo Demográfico é a principal fonte de dados sobre a população brasileira e suas características socioeconômicas. Ele é realizado pelo IBGE a cada dez anos, com o objetivo de fornecer informações detalhadas sobre o país, seus estados, municípios e áreas urbanas e rurais. Essas informações são fundamentais para o planejamento e a gestão de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, habitação, transporte, assistência social, entre outras.
IMPACTOS NO MERCADO DE VAREJO E BEM-ESTAR
A partir do cenário acima, pode-se constatar algumas tendências como :
- Cresce o potencial de categorias e serviços ligados à saúde e bem-estar e se reduz tudo que se relaciona às crianças
- Aumentam-se os gastos com serviços de forma geral pelo aumento da maturidade etária e comportamental da população.
- Formatos de lojas de vizinhança e proximidade se tornam mais importantes ainda.
- Os canais digitais e híbridos aumentam sua relevância por conta da conveniência que representam para populações mais maduras.
- Uma revisão no planejamento de shoppings e hipermercados deve acontece