Resumo Clipnews ⚠️
- O tráfego médio mensal das plataformas de vendas online foi de 2,32 bilhões de acessos no primeiro semestre de 2023, uma queda de 4,5% em relação ao segundo semestre de 2022.
- O resultado é atribuído à estabilização do mercado após o crescimento na pandemia e espera uma recuperação em julho com o turismo.
POR BING AI
O e-commerce brasileiro teve um desempenho abaixo do esperado no primeiro semestre de 2023, segundo um relatório da Conversion, uma consultoria especializada em marketing digital. O tráfego médio mensal das plataformas de vendas online foi de 2,32 bilhões de acessos, uma queda de 4,5% em relação ao segundo semestre de 2022, quando foi de 2,43 bilhões.
O resultado pode até ser considerado positivo, levando em conta que o segundo semestre costuma ter um movimento maior por causa de datas como a Black Friday e o Natal. Além disso, o e-commerce brasileiro cresceu muito em 2020 e 2021 por causa da pandemia, e agora parece estar se estabilizando.
O estudo também mostrou que o Mercado Livre é o ecommerce com maior tráfego no Brasil (com média de 320 milhões de visitas), quase o dobro do segundo colocado (Amazon Brasil) com média 180 milhões de visitas e seguido respectivamente por Shopee (140 milhões), Magalu (120 milhões), Shein (80 milhões) e AliExpress (76 milhões). Vale ressaltar também que a Amazon Brasil liderou a métrica do Share of Search, com 49% das pesquisas dentro do setor de marketplaces.
O mês de junho foi o que teve a menor queda no tráfego em relação a maio, apenas 2%. Porém, foi o quarto melhor mês do ano em número absoluto de acessos, com 2,31 bilhões. A expectativa era que junho tivesse um aumento por causa do Dia dos Namorados, mas alguns setores que costumam vender bem nessa data tiveram retração, como Joias e Relógios (-9%) e Cosméticos (-5,7%).
A Conversion espera que o e-commerce tenha uma recuperação em julho, impulsionado pelo setor de turismo. Em 2022, esse segmento teve um crescimento de 14% no tráfego em julho, por causa das férias escolares. Além disso, a pesquisa indica que muitas pessoas querem viajar depois de ficarem restritas pela pandemia.