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- O comércio varejista brasileiro não teve variação nas vendas em junho na comparação com maio e cresceu
1,3% na comparação com junho de 2022 - O resultado foi influenciado por fatores como juros, inflação, desemprego, renda e confiança baixa dos consumidores
POR BING AI
Segundo dados do IBGE o desempenho do comércio varejista brasileiro em junho de 2023, que ficou abaixo das expectativas do mercado.
A pesquisa mostrou que o volume de vendas do setor não teve variação (0,0%) em relação a maio, na série com ajuste sazonal. O resultado frustrou a projeção média de analistas consultados pela Reuters, que era de um aumento de 0,4%. Na comparação com junho de 2022, houve um crescimento de 1,3%, também inferior à estimativa de 1,7%. No acumulado do primeiro semestre, as vendas do varejo subiram 1,3%, enquanto no acumulado de 12 meses, avançaram 0,9%.
Entre os fatores que influenciaram o resultado do varejo em junho, pode-se destacar a piora nas condições de crédito.
Os segmentos que mais contribuíram negativamente foram equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-3,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%). Já os segmentos que mais contribuíram positivamente foram tecidos, vestuário e calçados (1,4%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%).
No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e materiais de construção, houve um aumento de 1,2% nas vendas em relação a maio e de 8,3% em relação a junho de 2022. O destaque foi o segmento de veículos e motos, partes e peças, que cresceu 8,5% o que pode ser atribuido ao programa governamental de incentivo à compra de automóveis.