ESTUDO MOSTRA QUE CONSUMO DE BEBIDAS AÇUCARADAS CRESCEU 16% NO MUNDO DESDE 1990

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  • Uma pesquisa analisou o consumo de bebidas açucaradas por adultos em 185 países do mundo e encontrou uma média global de 2,7 porções por semana em 2018
  • O consumo desses produtos aumentou 16% desde 1990, com grandes variações entre as regiões e os grupos populacionais

 

POR BING AI

O consumo de bebidas açucaradas, como refrigerantes, sucos de fruta, chás e cafés adoçados, milkshakes e energéticos, é um problema de saúde pública que pode causar obesidade, diabetes e outras doenças. Apesar dos riscos, a procura por esses produtos tem crescido nos últimos anos em todo o mundo.

Um estudo publicado na revista Nature Communications mostrou que, desde 1990, o consumo global de bebidas açucaradas aumentou 16%, com grandes diferenças entre as regiões.

A pesquisa analisou o consumo de bebidas açucaradas por adultos em 185 países do mundo. Os resultados mostraram que, em 2018, a média mundial foi de 2,7 porções consumidas por semana. No entanto, os números variaram bastante: de 0,7 porções por semana no sul da Ásia a 7,8 porções por semana na América Latina e no Caribe. As informações são da Medical Xpress.

O estudo também revelou que o consumo global foi maior em homens mais jovens e com alta escolaridade, especialmente na África Subsaariana (12,4 porções por semana) e na América Latina/Caribe (8,5 porções por semana). Em nível nacional, os países onde as pessoas consumiram o maior número de porções de bebidas açucaradas por semana incluíram México (8,9), Etiópia (7,1), Estados Unidos (4,9) e Nigéria (4,9).

Os pesquisadores não identificaram as razões para essas tendências, mas sugeriram que elas podem estar relacionadas à eficácia de táticas de marketing da indústria de refrigerantes e alimentos, à associação de dietas ocidentais com alto status e ao acesso à água.

O consumo de bebidas açucaradas variou ao longo do tempo nas diferentes regiões do mundo. Nos países de alta renda e na América Latina/Caribe houve um aumento seguido de uma queda no consumo desses produtos, retornando perto dos níveis de 1990 em 2018. Outras regiões do mundo tiveram aumentos mais modestos e constantes ao longo do tempo. Padrões semelhantes foram observados por sexo, idade, escolaridade e área de residência.