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- Os bioinsumos são produtos ou processos agroindustriais que usam elementos naturais para proteger ou estimular as lavouras
- As vendas de bioinsumos na agricultura brasileira cresceram 52% na safra 2022/23, superando US$ 820 milhões
POR BING AI
Os bioinsumos são produtos ou processos agroindustriais que usam enzimas, extratos, microrganismos, macrorganismos ou feromônios para proteger ou estimular as lavouras. Eles são considerados uma alternativa sustentável aos agroquímicos tradicionais, que podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana.
Segundo um levantamento da consultoria Kynetec, o faturamento com a venda de bioinsumos na agricultura brasileira superou US$ 820 milhões na safra 2022/23, que terminou em junho deste ano. Esse valor representou um aumento de 52% em relação à safra anterior, quando as vendas foram de US$ 547 milhões.
O estudo foi apresentado em um fórum sobre o tema promovido pela Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) na segunda-feira (17). O evento contou com a presença do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e de representantes de empresas e entidades do setor.
O crescimento do uso de bioinsumos no Brasil se deve a vários fatores, como a maior conscientização dos produtores rurais sobre os benefícios ambientais e econômicos desses produtos, a maior oferta e diversidade de soluções disponíveis no mercado e o apoio de políticas públicas e incentivos fiscais.
Entre os segmentos que mais utilizam bioinsumos no Brasil estão os de soja, milho, cana-de-açúcar, café e frutas. Os principais tipos de bioinsumos aplicados são os biodefensivos, que combatem pragas e doenças; os inoculantes, que fixam nitrogênio no solo; os bioestimulantes, que aumentam a produtividade das plantas; e os biofertilizantes, que fornecem nutrientes às culturas.
O Brasil é um dos líderes mundiais no mercado de bioinsumos, que movimentou cerca de US$ 11 bilhões em 2020. A expectativa é que esse mercado continue crescendo nos próximos anos, tanto no país quanto no exterior.