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- Estudo do Ibevar-FIA prevê que o varejo ampliado brasileiro cresça 4,96% em 2023, enquanto o restrito cresça 1,74%
- A recuperação do setor é tímida diante da instabilidade econômica e política; segmentos têm desempenhos variados
POR BING AI
O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) divulgou uma projeção para o desempenho do varejo brasileiro em 2023. Segundo o estudo, o setor deve fechar o ano com um crescimento de 4,96% nas vendas, considerando o varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e materiais de construção. Já o varejo restrito, que exclui esses segmentos, deve crescer 1,74%.
A projeção leva em conta o retrospecto de 12 meses, de dezembro de 2022 a dezembro de 2023. O Ibevar também analisou as expectativas para o último trimestre de 2023, entre outubro e dezembro. Nesse período, o varejo ampliado deve crescer 0,8%, enquanto o restrito deve cair 0,7%.
A recuperação do varejo ainda é tímida, diante do cenário econômico e político instável de 2022. Ele citou como fatores que limitam o consumo das famílias o endividamento, a inflação, a taxa de juros e a incerteza sobre o controle do déficit público.
O estudo também mostrou as expectativas para os dez segmentos que compõem o varejo. Entre os que devem ter crescimento positivo no ano estão os de veículos, motos, partes e peças (5,7%), artigos farmacêuticos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (4,37%), combustíveis e lubrificantes (3,6%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,7%) e hipermercados e supermercados (2,6%), móveis e eletrodomésticos (1,3%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (0,74%).
Já os segmentos que devem ter queda nas vendas são os de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,13%), livros, jornais, revistas e papelaria (-4,18%), materiais de construção (-1,9%), tecidos, vestuário e calçados (-1%) e móveis e eletrodomésticos (-1%).