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• Segundo maior banco digital do planeta (somente atrás do Nubank) o inglês Revolut iniciou oficialmente sua operação no Brasil.
• Posicionada como um superapp de serviços financeiros, chega no Brasil com um arsenal mais restrito e escolheu ter duas ofertas que têm demanda no mercado local : a conta internacional e transações com 90 criptomoedas.
POR DIOGO CORTEZ
A briga dos bancos no Brasil, promete ganhar mais um ator com relevância global. O Revolut, 2º maior branco digital do planeta (atrás apenas do Nubank), anunciou oficialmente sua entrada no Brasil.
A chegada acontece quase um semestre depois do planejado pela companhia, quando escalou Glauber Mota, ex-BTG para montar e tocar sua operação no Brasil e anunciou que o lançamento aconteceria no 2º semestre de 2022.
Mesmo com atraso, a empresa sinaliza que não há pressa em escalar a operação, e que prefere focar em uma construção de qualidade e com os próprios clientes atuando como embaixadores do banco para trazer novos clientes.
Apesar de na Europa, o Revolut ser considerado um superapp de serviços financeiro, no Brasil, o banco digital decidiu não entrar no país com serviços de conta corrente, crédito e PIX. A opção da Fintech, foi a de oferecer apenas duas ofertas com demanda no Brasil e que estão disponíveis em seu portfolio global , sendo elas : conta internacional e transações com 90 criptomoedas.
Esta decisão talvez afete o crescimento da Revolut no Brasil, já que estes serviços não são pioneiros e já são oferecidos pela Avenue (comprada pelo Itaú), C6 e Mynt (BTG).
Este ponto parece ser de ciência da Revolut, que entende que os serviços já existem, porém não centralizados em apenas um app/empresa. Além disso, no esforço de ter todos os serviços financeiros disponíveis , a Revolut já pediu junto ao Banco Central uma licença de Sociedade de Crédito Direto (SCD) e com isso poderia entrar no mercado de crédito também.