BRASIL TEM ALTO ÍNDICE DE JOVENS QUE NÃO ESTUDAM E NÃO TRABALHAM E PRECISA DE AÇÕES URGENTES

Resumo Clipnews ⚠️

  • O Brasil é o segundo país com maior proporção de jovens “nem-nem”, que não estudam e não trabalham, segundo a OCDE
  • Esse fenômeno tem várias causas e consequências negativas para os jovens e para a sociedade, exigindo políticas públicas e apoio social

 

POR BING AI

O Brasil ocupa a segunda posição entre 37 países com maior proporção de jovens que não estudam e não trabalham, segundo um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2022.

O país tem 36% de jovens entre 18 e 24 anos nessa situação, ficando atrás apenas da África do Sul, com 46,2%. Esse cenário preocupa especialistas, que alertam para os riscos de exclusão social e econômica desses jovens.

Entre os jovens desocupados, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Aqueles que nem trabalham nem estudam – os chamados nem-nem – somam 7,1 milhões, sendo que 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são pretos e pardos.

As causas para o fenômeno dos “nem-nem” são diversas, mas podem estar relacionadas à falta de oportunidades de emprego e educação, à gravidez precoce, à desmotivação e à falta de apoio familiar. Além disso, a pandemia de covid-19 agravou a situação, ao reduzir as vagas de trabalho e dificultar o acesso à escola.

Para reverter esse quadro, são necessárias políticas públicas que incentivem a formação profissional, a inserção no mercado de trabalho e a continuidade dos estudos dos jovens. Também é importante estimular o protagonismo juvenil, a participação social e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.