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- A Heineken teve lucro operacional abaixo das expectativas no primeiro semestre de 2023, por causa do aumento dos custos com as embalagens
- Apesar disso, empresa teve receita líquida e volume de cerveja acima das expectativas no primeiro semestre de 2023, impulsionados pela recuperação dos mercados emergentes
POR BING AI
A Heineken, a segunda maior fabricante de cerveja do mundo, divulgou nesta quarta-feira, dia 19, que teve um lucro operacional abaixo das expectativas no primeiro semestre de 2023, por causa do aumento dos custos com as embalagens, especialmente o alumínio usado nas latas. Apesar de ter vendido mais cerveja do que no ano passado, a empresa não conseguiu compensar o efeito negativo dos custos mais elevados.
O lucro operacional antes de itens extraordinários e amortização (Beia) foi de 1,63 bilhão de euros, um crescimento de 109% em relação ao mesmo período de 2022, mas inferior à média das estimativas dos analistas, que era de 1,72 bilhão de euros1.
A receita líquida da Heineken foi de 9,97 bilhões de euros, um aumento de 14,1% em relação ao primeiro semestre de 2022, e superior à previsão dos analistas, que era de 9,93 bilhões de euros.
O volume total de cerveja da Heineken subiu 9,6% no primeiro semestre, impulsionado pela recuperação dos mercados na Ásia, África e América Latina. No Brasil, o volume aumentou 19%, com destaque para as marcas Heineken e Amstel2.
A Heineken manteve sua projeção para o ano todo, esperando um crescimento do lucro operacional Beia em torno de 10%, mas alertou que os custos com matérias-primas e logística devem continuar afetando as margens. A empresa também disse que enfrenta incertezas relacionadas à pandemia de covid-19 e às medidas de restrição em alguns países.