MERCADO LIVRE DE ENERGIA CRESCE NO BRASIL E REPRESENTA 37% DA DEMANDA TOTAL DE ENERGIA ELÉTRICO DO BRASIL

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  • O Mercado livre de energia é um segmento em que os consumidores podem negociar diretamente com os fornecedores de energia elétrica
  • Este mercado alcançou 37% do consumo total de energia elétrica no Brasil, com vantagens como economia, previsibilidade, flexibilidade e sustentabilidade

 

POR BING AI

O Brasil tem um mercado de energia elétrica dividido em dois segmentos: o regulado e o livre. No mercado regulado, os consumidores compram energia das distribuidoras locais, que são reguladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No mercado livre, os consumidores podem negociar diretamente com os geradores ou comercializadores de energia, escolhendo o fornecedor, o preço, o prazo e as condições do contrato.

O mercado livre de energia existe desde 1995, mas ganhou força nos últimos anos, com a adesão de consumidores de médio e grande porte, como indústrias, shoppings, hospitais e supermercados. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre representou 37% do consumo total de energia elétrica no país.

Os consumidores livres buscam no mercado livre vantagens como economia, previsibilidade, flexibilidade e sustentabilidade. A economia se dá pela possibilidade de negociar preços mais baixos do que os praticados no mercado regulado. A previsibilidade se refere à estabilidade dos contratos, que podem ter duração de até 25 anos. A flexibilidade permite aos consumidores ajustarem seus contratos conforme suas necessidades de consumo. A sustentabilidade está relacionada à escolha de fontes renováveis de energia, como eólica, solar e biomassa.

Para participar do mercado livre, os consumidores devem atender a alguns requisitos mínimos de demanda e tensão. Os consumidores especiais são aqueles que têm demanda entre 500 kW e 1.500 kW e podem comprar energia incentivada de fontes renováveis com desconto nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição. Os consumidores livres são aqueles que têm demanda acima de 1.500 kW e podem comprar energia de qualquer fonte, sem desconto nas tarifas.

O mercado livre ainda enfrenta alguns desafios para se consolidar no Brasil, como a falta de infraestrutura de transmissão e distribuição, a complexidade tributária, a insegurança jurídica e a escassez hídrica. No entanto, o setor tem perspectivas positivas para os próximos anos, com a entrada de novos agentes, a diversificação da matriz energética, a digitalização dos processos e a ampliação do acesso dos consumidores.