INDÚSTRIA : PRODUÇÃO CAI 1,6% VS DEZEMBRO E 0,8% VS FEV/2020

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  • A indústria brasileira chegou a janeiro de 2024 operando 0,8% aquém do patamar de fevereiro de 2020
  • A produção industrial também caiu 1,6% versus Dez/2023

 

ESCRITO COM FERRAMENTAS DE IA

A indústria brasileira chegou a janeiro de 2024 operando 0,8% aquém do patamar de fevereiro de 2020: dez das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mês anterior, em dezembro de 2023, a produção industrial estava 0,9% acima do nível pré-pandemia, o primeiro saldo positivo desde fevereiro de 2021.

Em janeiro de 2024, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (22,7%), produtos do fumo (12,0%), derivados do petróleo (8,0%) e máquinas e equipamentos (6,9%). Também se mantinham acima do pré-pandemia as indústrias extrativas (5,8%), bebidas (5,0%), produtos alimentícios (4,9%), impressão e reprodução de gravações (1,9%), celulose e papel (0,9%) e produtos químicos (0,1%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são móveis (-26,2%), artigos de vestuário e acessórios (-24,6%), manutenção de máquinas e equipamentos (-20,9%), produtos diversos (-17,3%), produtos têxteis (-16,9%), máquinas e materiais elétricos (-16,1%) e veículos (-15,6%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 0,3% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 3,8% acima do pré-covid. Os bens duráveis estão 17,4% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 5,4% aquém do patamar de fevereiro de 2020.

Em janeiro de 2024, a indústria brasileira operava 17,5% aquém do pico alcançado em maio de 2011. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na categoria de bens de capital, a produção está 34,5% abaixo do pico registrado em abril de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 38,3% abaixo do ápice de março de 2011.
Os bens intermediários estão 14,4% aquém do auge de maio de 2011, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 14,1% inferior ao pico de junho de 2013.

A produção da indústria brasileira também apresentou recuo de 1,6% em janeiro de 2024 na comparação com dezembro de 2023. Esse resultado é a maior queda desde abril de 2021, quando houve regressão de 1,9%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quarta-feira (6), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de janeiro deste ano interrompe uma sequência de dois meses seguidos de alta: dezembro (1,6%) e novembro (0,6%). Já em relação ao mesmo mês do ano passado, o desempenho foi positivo, com alta de 3,6%. Nessa modalidade de comparação com mesmo período do ano anterior, o desempenho de janeiro de 2024 é a sexta alta seguida. No acumulado de 12 meses, o setor industrial cresceu 0,4%.

Com a performance de janeiro, a indústria brasileira está 0,8% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 17,5% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Os destaques negativos ficaram com indústrias extrativas (-6,3%) e produtos alimentícios (-5%).

Outras contribuições negativas vieram de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,4%) e de produtos têxteis (-4,2%).

Entre as dezoito atividades que apontaram expansão na produção, produtos químicos (7,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%) e máquinas e equipamentos (6,4%) exerceram os principais impactos em janeiro de 2024.